domingo, 29 de maio de 2011

SÁBADO, 17 DE JULHO DE 2010

Também!
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 16:09 0 COMENTÁRIOS
SEGUNDA-FEIRA, 31 DE MAIO DE 2010

Pensamento e Liberdade em espinosa - parte 1 por Claudio Ulpiano

POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 08:09 0 COMENTÁRIOS
SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2010

Relativizo, relativizo, relativizo, encontrando em Deus a resposta.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 22:24 0 COMENTÁRIOS
TERÇA-FEIRA, 4 DE MAIO DE 2010

e-mail aos amigos (antes que a felicidade vire lei)
Queridos,

Quando qualifico ou desqualifico as diferenças afirmo que minha escolha é a melhor. O melhor sou eu.

Quando as diferenças do diferente correspondem as minhas expectativas o qualifico.

Quando as diferenças do diferente não correspondem as minhas expectativas o desqualifico.



"Para aquilo que não pode ser dito deve-se calar"

Wittgenstein



Este pensamento epistemológico aponta Algo que pode ser chamado de qualquer Coisa; sem preconceitos, chamo de Deus. O Deus que fluiu, Divinamente no Spinoza lá pelos anos de mil seiscentos e cinquenta e poucos... quando disse trazendo luz ao panteísmo que "Deus não ama nem odeia. Deus É"

É o fim do EU, do diabo e do poder das religiões.

Religião é manifestação cultural de fé de diferentes grupos. O que quer que ela seja, além disso, alimenta a valorização e os conflitos entre diferenças tornando-se paradoxais quando pregam o amor.

Antes que a felicidade vire lei no Brasil preciso entender que não existe diabo, nem maldade, nem bondade. Existe desejo de felicidade que construo no amor ou na vingança. Por escolha ou incapacidade. Maldade é a felicidade que sinto quando o diferente sofre seja quem for o diferente.

A vingança não é considerada pecado porque está na base da cultura dos povos que deram origem as três grandes religiões.

Aproprio-me do livre arbítrio e escolho sentir felicidade no amor, no respeito e na compaixão às diferenças, transformando o prazer da vingança que também é manifestação Divina em compaixão, consciente que essa emoção que me traz felicidade é Deus se manifestando na massa de energia concentrada que mefaz ser. Se acredito que sou "eu" que tenho a compaixão pelo diferente, paraliso o sistema me diferenciando do outro (nesse caso) em condição de superioridade.

A moral solidificada no maniqueísmo estimula a manifestação Divina construída no prazer da vingança. É fácil e rápido esse caminho de busca da felicidade. Que prazer poder exclamar para o diferente que me contraria: BEM FEITO!

Quero libertar Deus desse sentimento, senti-lo Fluir na compaixão, transformando a emoção da vingança.

Por escolha posso permitir que Deus se manifeste no amor e cada vez menos dizer bem feito me beneficiando com a felicidade vinda da vingança, mesmo quando o diferente que praticou um crime for punido por esse crime. (o diferente pratica crimes em busca da felicidade)

Esse é um combustível responsável pelo movimento da transformação das tensões, lembrando que não sou melhor nem pior que nenhuma diferença.

Queridos, quero divulgar esse pensamento. O livrinho está sendo vendido no bar do Serginho aqui perto de casa e no atelier da Lola na rua Santa Cristina aqui em SantaTeresa, também está no blog http://amorvaidadefelicidade.blogspot.com/

Um grande abraço,

Amor, respeito e compaixão às diferenças.

ps além do Spinoza e do Wittgenstein, Platão e Nietzsche foram importantes nessa construção.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 18:18 0 COMENTÁRIOS
TERÇA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2010

Orgasmo
O orgasmo é um colapso de prazer que resulta do encontro entre as diferenças da energia substancial do espírito e a energia concentrada da matéria.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 12:37 0 COMENTÁRIOS
SÁBADO, 27 DE MARÇO DE 2010

Um Filme
Um amigo me contou um filme que fiquei impressionado. Contei pra outros amigos e um dia descobri que tinha sido uma viagem minha e dele. O filme era diferente.



Projeto Existência

Ano 2041, o Planeta parou de ser aquecido e não é mais um depósito de objetos descartáveis que proporcionavam felicidade para alguns. Não é necessário petróleo nem energia nuclear, os deficientes físicos, além de andarem sem auxilio de instrumentos como bengalas e cadeiras de rodas agora, como qualquer um respiram de baixo d`agua, voam e viajam no tempo.Todos tem direito e acesso a todas as coisas, todos podem ser astros e estrelas e eternamente jovens por no máximo 18h por dia, as horas restantes, experimentam outros prazeres, alimentam e exercitam suas massas de energia concentrada, auxiliam na criação e educação das diferentes massas jovens que se preparam estudando e aprendendo como funcionava o planeta antes da Revolução da Igualdade ou (projeto existência) para finalmente aos 15 anos de idade ingressarem nesse universo infinito onde quem comanda e escolhe a viagem é cada um. Sem controle nem imposições. A disciplina e o comportamento ético são exigidos apenas nos períodos de desconexão.

A biotecnologia inspirada em Matrix proporcionou a transformação do Planeta... (acredito e espero que isso possa se tornar realidade e tomara que seja nos próximos 30 anos. Me ofereço como cobaia)


Proponho que a gente siga criando esse roteiro em grupo...
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 17:05 1 COMENTÁRIOS
SEXTA-FEIRA, 5 DE MARÇO DE 2010


POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 10:50 0 COMENTÁRIOS
SÁBADO, 20 DE FEVEREIRO DE 2010

O bem ou o mal?
O que faz alguém escolher o mal? Acredito que a resposta seja:

A mesma emoção que me faz escolher o bem.
O desejo de felicidade.

O mal é a felicidade que sinto quando o diferente sofre. Mesmo que o diferente seja o Arruda.
Bondade e maldade não existem. Existe desejo de felicidade construído no amor ou na vingança através de escolhas ou incapacidade.
É o fim do diabo!

Amor e respeito às diferenças.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 10:23 0 COMENTÁRIOS
SEXTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2010

EU está morto
Construo o EU no amor que sinto pelo amor.
Ou creio em Deus aceitando o paradoxo que sou Nada e Tudo, ou paraliso o sistema.
Dawkins quando nega a existência de Deus, reafirma a supremacia do EU que é dependente da crença da superioridade e inferioridade, maldade e bondade entre as diferenças, ficando submetido à emoção gerada no sentimento do amor pelo amor retornando eternamente a si.

Não amo nem odeio. Quando amo, não sou eu que ama. se penso que sou paraliso o sistema. Quando odeio, é por incapacidade de sentir felicidade se não, na vingança. Isso também é Deus


Aproprioo-me do livre arbítrio e escolho a felicidade na vingança, ou no amor, na tensão ou na superação. Isso me diferencia de todas as outras diferenças, cadeiras, pedras, animais, microorganismos... como já foi dito... e não sou pior nem melhor, superior ou inferior a nenhuma diferença.

Ou supero a construção maniqueísta, ou paraliso o sistema.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 10:51 0 COMENTÁRIOS
SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2010

Pum
A Terra é o núcleo de um átomo de uma célula de um orgão do Infinito Corpo de Deus. Sendo assim,
O pum também é manifestação Divina. Ou creio nisso ou me diferencio do outro em condição de superioridade ou inferioridade paralisando o sistema.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 19:16 0 COMENTÁRIOS
QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2009

Ou creio em Deus, ou paraliso o sitema.
VAIDADE AMOR FELICIDADE

Foi durante uma viagem à Suíça que descobri que nunca havia amado nada, a não ser a mim mesmo.

Na Suíça percebi a intolerância entre as diferenças.

O suíço francês não gosta do suíço alemão, que não gosta do suíço italiano, que não gosta dos outros dois. Sempre que surge uma oportunidade, faz-se um comentário, lúdico ou não, onde o outro é desqualificado.

Imediatamente percebi que este comportamento excludente onde o diferente é desqualificado por mim e, por isso, inferior a mim, repetia-se entre todos os povos da Europa. O português com espanhol, o espanhol com o francês, o francês com o inglês, o inglês com o italiano, o italiano com o austríaco... e toda a Europa com o alemão. Também na Ásia, na África, nas Américas, no Oriente e no Oriente Médio a intolerância com as diferenças se repete.

A história funciona como álibi, utilizo-me dela para alcançar um objetivo de felicidade encontrado na identificação e classificação das diferenças; é uma forma de sentir um prazer cômodo e imediato construído com o auxílio do senso comum.

No Brasil, não temos tantas histórias de guerra para utilizarmos como álibi para as nossas intolerâncias com as diferenças. No entanto, paulistas não gostam de cariocas, cariocas de paraibanos, paraibanos de pernambucanos, pernambucanos de baianos, brasileiros de argentinos... Mesmo na cidade onde nasci, e onde vivo, cultivamos a intolerância com as diferenças; se moro em Santa Teresa, refiro-me com desdém aos que moram na Barra da Tijuca.

Essas observações deram origem ao pensamento desenvolvido na análise das minhas emoções, que, partindo da classificação das diferenças, mostrou que minha relação com as diferenças é construída no desejo de felicidade, naquilo que acredito ser o amor e na minha vaidade.



Nada é igual a mim.




Amo o amor que sinto pelas diferenças.

As diferenças que correspondem ou não às minhas escolhas me conferem superioridade.


Não posso amar o diferente, a não ser quando escolho. Isso me favorece.

Amo a mim mesmo.

Exemplos:

Afirmo não gostar de televisão e escolho não possuir uma por ter uma opinião crítica contrária ao que ela normalmente produz, não acredito que a TV possa oferecer – nem a mim nem aos que gostam dela – aquilo que eu gosto de gostar. Isso me diferencia de quem gosta.

Gosto de não gostar de televisão. Quando eu gosto de não gostar, gosto de ser diferente de quem gosta. Essa diferença me confere duplamente um sentimento de superioridade, quando escolho amar o diferente que gosta do que eu não gosto.

Se eu gosto de televisão, gosto de gostar. Isto me diferencia de quem não gosta. Adjetivo as diferenças do outro, que não gosta (chato, elitista, excludente), e me sinto superior.

Quando o assunto não é foco do meu interesse, minha indiferença torna-me diferente e faz com que eu creia ser uma bobagem discutir sobre tal assunto. Tanto faz! Ambos têm e não tem razão. Para mim resta acreditar que estou acima do bem e do mal. O que leva as outras diferenças a apontarem e desqualificarem a minha falta de opinião. E assim sucessivamente, cada um segue buscando a valorização de suas escolhas, com objetivo de encontrar felicidade na crença da superioridade.

Acredito buscar a minha plenitude nas diferenças que escolho.
Desejo aquilo que não tenho.

A plenitude idealizada começa a ser desconstruída quando outras diferenças identificadas no diferente impedem a realização do meu desejo de felicidade (meu maior desejo).

Meu desejo de felicidade transforma o diferente que amo amar em produto de realização desse meu desejo. No momento em que o outro, com suas diferenças, deixa de cumprir esse papel, surgem as tensões que me levam a desqualificar e adjetivar as suas diferenças.
Eu sou o melhor.

Se não sou capaz de amar as diferenças e ninguém é igual a mim, amo a mim mesmo.


Esse amor é parcial, caso contrário, não existiriam conflito e desrespeito entre as diferenças que existem entre meu corpo e meu espírito, como, por exemplo, o vício de fumar, de comer, de consumir bebidas alcoólicas, de praticar crimes, etc., sempre em busca da minha felicidade.

Quando amo o amor, imponho limites ao desejo de felicidade do diferente. Sempre que a felicidade daquele que amo amar provocar em mim um sentimento de tensão, é porque sinto inveja da felicidade dele.

A inveja não me envaidece e por isso a denomino ciúme.


Utilizo-me das diversas formas de diferenças para valorizar a mim mesmo. O fato de um grupo se identificar com um determinado tipo de produto cultural, diferente daquele que escolhi, é o bastante para que eu o desqualifique e me sinta vaidoso depois da formulação de uma crítica, lúdica ou não:

- Esse tipo de música é muito ruim!
- Tanto quanto quem gosta!

Aponto as diferenças fazendo humor e alcançando uma felicidade imediata diminuindo mulheres, negros, amarelos, gays, judeus, pobres, deficientes, pessoas com pouca instrução, obesos, interioranos, velhos, ... Evidenciando a superioridade da minha diferença no final desse jogo lúdico.


A máxima “Quando sou bom, sou mau; quando sou mau, sou ótimo!” reflete a busca do prazer contido no sentimento de superioridade, na valorização da maldade. Sinto-me feliz com a maldade, que atribui grandeza à minha diferença.


Da mesma forma, valorizo a minha virtude quando me sensibilizo com as mesmas diferenças. O que importa é o meu sentimento, a minha emoção, o amor que sinto por mim.

Sou constantemente estimulado por emoções antagônicas que me satisfazem e me impedem de encontrar um movimento de transformação.

Amo a minha bondade quando me emociono com a miséria, com crianças doentes, com a poluição do Planeta, com moléculas de água examinadas como cristais que tomam formas delicadas ao som de musica clássica ou de belas palavras. Alcanço a felicidade na minha tristeza transformada em virtude pela minha sensibilidade (encontro nobreza na emoção provocada pela tristeza)

Paradoxalmente me julgo bom e valorizo a minha bondade quando desprezo políticos, criminosos, lideres de religiões contrárias a minha, ... através de um exercício egóico de palavras e opiniões que comodamente me trazem a felicidade, alimentam a minha diferença e a crença na minha superioridade. Permanecendo inerte, desfrutando o prazer criado e oferecido pelo senso comum.


Quando sou solidário, penso neste gesto como manifestação da minha bondade, e transformo a virtude em produto de manutenção da minha felicidade.

Se o meu gesto de solidariedade é direcionado a um amigo que foi escolhido por mim, a quem projeto o meu afeto, por identificação de gostos, caráter, nível social, nível cultural, generosidade, (sou generoso comigo, quando me diferencio do outro com a minha generosidade. Eu sou generoso) Espero desse amigo reconhecimento e gratidão pelo meu gesto de solidariedade, ou não espero nada, ou tanto faz...

Caso este afeto se transforme em desafeto devido às descobertas das diferenças, que impedem a realização da minha felicidade, busco no passado, no meu gesto solidário, resgatar o prazer negado pela falta de reconhecimento do diferente, pelo prazer da desqualificação das diferenças, com a valorização da minha bondade e superioridade: “Fiz tanto por ele e olha o que recebo!”.

O amor filial e maternal deixa de existir quando minhas expectativas de felicidade são frustradas pelas diferenças que não correspondem ao meu ideal.

Amo a esperança que o outro se transforme e seja o que eu quero que ele seja, amo o meu drama, amo a minha piedade, ... No fim amo a mim.

Amo amar o meu time de futebol, o país onde nasci, meu carro caro, minha religião, a literatura, a arte, a filosofia... Amo amar as minhas escolhas. O amor que sinto pelo amor, valoriza a minha diferença e transforma aquilo com o qual me identifico em produto de sustentação da minha felicidade.

O amor pelo amor às escolhas que faço para alcançar a felicidade alimenta e paralisa o sistema. Sou cúmplice do sistema, mesmo em desacordo com ele.

Quando o produto da minha escolha se relaciona com emoções capazes de produzir fortes sensações de felicidade egóicas, alimento e cristalizo o sistema. Dentro dessa realidade, é cômodo sustentar o meu desejo, com felicidades imediatas encontradas na classificação excludente ou includente das diferenças.

É a escolha comum de um grupo para alcançar a felicidade que possibilita ao sistema transformar tais escolhas num mercado que alimenta a vaidade desse grupo.


Alguns exemplos:


Amo amar meu time de futebol

O time escolhido por mim me diferencia dos torcedores de outros times. Acredito que o meu time é o melhor. Amo torcer pelo melhor time. Amo o amor que sinto pelo time. Ele me traz a felicidade que encontro na sensação de superioridade todas as vezes que ele vence. Essa felicidade é construída no prazer que sinto com o sofrimento do diferente, que é inferior a mim. O prazer da vingança. Caso contrário, quando o meu time perde, fico infeliz com a sensação de inferioridade e sinto inveja da felicidade que é gerada na sensação de superioridade do diferente “inferior”.


Amo amar o meu país

O sentimento patriota, também construído na emoção que sinto quando ouço e canto o hino nacional me confere uma diferença que sequer foi escolhida por mim. Apesar disso, amo ser brasileiro. Isso me diferencia.

Amo o amor que sinto pelo meu país, por super valorizar a minha origem.
Amo a mim mesmo.
Se não sou patriota, tanto faz! O Melhor sou eu que não valorizo essa questão...

Amo amar o meu carro caro

Quando reconheço o meu amor por um produto de consumo, neste caso o meu carro caro, amo o amor que sinto pelo carro. O poder de consumir produtos caros me diferencia. Amo ser diferente dos que possuem menos bens materiais. Amo amar meus bens materiais, que expõe a minha superioridade diante das diferenças materiais inferiores a mim. Amo ser superior e provo a minha superioridade com o meu carro caro que me faz alcançar o prazer que só pode ser realizado quando me envaideço. Amo a mim mesmo.

Amo amar a arte

Reduzo a arte a produto de realização egóica, quando amo o amor que sinto por ela. Se eu amo a arte, sou sensível a ela. Amo ser sensível à arte. Isso me diferencia. Amo o amor que sinto pela arte. Esse amor submete a arte ao sistema, sendo ele, o amor pelo amor, o que transforma a arte em outra coisa, capaz de me proporcionar a felicidade que encontro na minha diferença.

Amo amar a minha convicção política

Quando amo uma convicção política, acredito no meu senso de justiça. Amo ser justo. Aqueles que amam uma ideologia e expressam o seu amor através da luta pela justiça, amam o amor que sentem por ela. O amor pelo amor à convicção política confere uma diferença de superioridade a quem ama. Faz com que eu me sinta motivado pelo ideal de justiça. Eu sou justo.
O amor pelo amor à ideologia me faz intolerante com as diferenças. Sinto prazer em desqualificar as diferenças contrarias, impondo o meu desejo, o único capaz de transformar injustiça em justiça. Paralelamente, reproduzo contraditoriamente os mesmos movimentos e as mesmas emoções do diferente, amando o amor por aquilo que escolho e que me diferencia das diferenças, estimulado pelo mesmo sistema que desprezo, e que me cristaliza na crença da minha superioridade.


Amo amar a Deus

Quando afirmo meu amor a Deus, acredito na minha bondade. Se eu amo a Deus eu sou bom. Isso me faz diferente. Aqueles que amam a Deus, escolhendo ou não uma religião para expressar o seu amor, amam o amor que sentem por Ele. O amor pelo amor a Deus confere uma diferença a quem ama o amor. Faz com que eu me sinta alguém especial motivado pelo ideal da virtude.

O amor pelo amor a Deus é o que divide, exclui e me torna intolerante com as diferenças.
O amor pelo amor a Deus me impossibilita de amar a Deus e o diferente. Amo o meu amor, amo a mim mesmo e por isso sou capaz de matar por amor pelo amor a Deus. E alcançar a felicidade que me envaidece e valoriza a minha diferença. Amo a mim.


Mato por amor ao amor a Deus.

Busco a superioridade nas escolhas que faço ou crio motivos de realização dessa superioridade naquilo que me é imposto.

As religiões alimentam a vaidade dos fiéis pelas suas escolhas e diferenças.

Num ambiente ecumênico, quando sou questionado sobre minha religião respondo com vaidade: sou católico, sou espírita, sou cristão, sou evangélico...

Minha escolha é a melhor, ela me diferencia. Caso contrário teria escolhido a outra.

Quando escolho uma dedicação religiosa por amor e gratidão a Deus e aos meus “semelhantes” identifico as diferenças existentes entre mim e os outros membros da mesma congregação.

Faço a escolha do meu grupo através da classificação das diferenças.
O líder religioso, representante do poder, também faz escolhas includentes ou não, de acordo com seu interesse, ratificando a divisão entre as diferenças da congregação.

Quando me identifico com o líder busco fazer parte do seu grupo, usufruindo do status adquirido na minha relação com o poder, acrescentando outros valores à minha fé.

Quando não me identifico com o líder ou sou rejeitado por ele, agrego-me ao outro grupo desqualificando e adjetivando as diferenças que identifico.

A religião, a arte, a política, o saber, são instrumentos de busca da felicidade contida na crença de superioridade construída no amor que sinto pelo amor.



Sobre o meu maior desejo, a Felicidade


O desejo de felicidade é o vício que me escraviza; motivado pela minha essência, gera os conflitos existentes entre as diferenças da massa de energia concentrada, que é o meu corpo, e da energia substancial do espírito; assim como nas minhas relações com as outras diferenças.

Existe em mim uma expectativa permanente de felicidade.

O desejo de felicidade transforma todas as coisas em produto de manutenção do meu desejo.

Desejo ser desejado, reconhecido, inteligente, rico, famoso, belo, que o trânsito nunca esteja engarrafado (apesar de viver numa grande cidade), que não encontre nenhum motorista lento no meu caminho, que o diferente sempre haja de acordo com o meu desejo, de nunca ser contrariado, de não ter de esperar mais do que cinco minutos, que o cachorro do vizinho não lata, etc.

Emocionalmente, ajo como uma criança com menos de dois anos de idade que jamais quer ser contrariada.

Sempre que uma criança é impedida de realizar o seu desejo, ela manifesta sua insatisfação através do choro e da pirraça. O que me diferencia da criança é o conhecimento intelectual adquirido no processo de envelhecimento, que, pouco contribui para minha transformação emocional. Adquiro status e poder tornando-me adulto (sou o dono do meu nariz), e sigo agindo emocionalmente como a criança que já fui, sentindo tensão, raiva, desejo de vingança, quando sou impedido de realizar o meu desejo de felicidade.

Quando tudo é desejo de felicidade, fico vulnerável à frustração, causada pela pulsão que gera infelicidade, sempre que sou impedido de realizar o meu desejo.

Transformo as frustrações, causadas pelo impedimento do meu desejo, em outras possibilidades que me tragam a felicidade negada.

Ex: amaldiçôo o transito, desqualifico o diferente que dirige lentamente com palavras que evidenciam a minha superioridade; agindo da mesma forma com o outro que me deixou esperando, com o vizinho dono do cachorro, etc.


Desejo ser admirado pelas minhas bravatas, pelo meu poder.

Fiquei muito tempo em uma fila, em um determinado órgão público; quando fui atendido, faltava a cópia de um documento. Saí para providenciar e, quando voltei, o segurança tentou impedir a minha entrada, pois o estabelecimento havia acabado de fechar. Expliquei o ocorrido e mesmo assim o segurança não queria permitir a minha entrada. Nesse ponto perdi o controle. Desafiei o diferente falando alto, insultando o tal estabelecimento, até conseguir realizar o meu objetivo e provar a mim e ao diferente a minha superioridade. Revivendo a emoção sempre que me refiro ao assunto.

A tensão é minha companheira.

Da mesma forma, torno-me adulto, buscando e acreditando na superioridade que descobri na infância, quando me sobressaía diante das diferenças – com a minha inteligência, a minha força física, a minha beleza e a minha sensibilidade artística –, sendo estimulado através de elogios dos adultos, que acreditam serem meus os méritos que proporcionam o prazer de felicidade na superioridade que exclui as diferenças inferiores.

Fico vaidoso com as minhas virtudes, por acreditar serem minhas, aquilo que é a manifestação Divina.


A superioridade contida na vaidade é a maior expressão de felicidade que posso alcançar.

O político utiliza-se do poder para alcançar felicidade na crença de sua superioridade.

O político em busca da sua felicidade encontra no poder o prazer que desconstrói a desonestidade contida na corrupção.

Desrespeito o direito de duração natural de uma vida diferente que classifico como inferior para sentir felicidade.

O criminoso, por incapacidade, constroi sua felicidade no prazer da vingança.

Crio argumentos para legitimar a felicidade que sinto com o sofrimento do diferente acreditando na minha superioridade.

Busco a felicidade proporcionada pela vingança, nos jogos eletrônicos, nos filmes de temática maniqueísta (o mal que o bem faz no fim do filme é maior que toda a maldade praticada pelo mal), no esporte, na política, na religião, no governo, onde houver poder, e me considero bom.


O criminoso não é mau, assim como eu não sou bom.

O criminoso deseja a felicidade e pela condição do seu próprio limite, só é capaz de realizar o seu desejo vingando-se das diferenças, tornando-se meu cúmplice, alimentando a crença na minha bondade e superioridade. O criminoso não ama a maldade, ama o amor pela vingança, ama a si próprio.

Quando o criminoso afirma que o diferente não é nada, desconhece a sua sentença.
O amor próprio se manifesta e ele se valoriza, quando sente a felicidade construída no prazer proporcionado pelo sofrimento do diferente inferior.



O diferente, que o criminoso julga ser nada, é tudo. É a sua maior possibilidade de felicidade.

A superioridade contida na vaidade é a maior expressão de felicidade que posso alcançar.

Sucumbo quando limito meus desejos a ideais criados por mim, baseados no senso comum, da mesma maneira que o criminoso limita o seu prazer na vingança.




A Vaidade

A vaidade é a minha essência. Ela é a responsável pela crença na minha superioridade, pelo meu vício em felicidade e pelo amor que eu sinto pelo amor.

Aquilo que me aprisiona, quando a transformo, é também o que me liberta.

A vaidade é o amor que eternamente retorna ao amor.


Aquele que é incapaz de realizar o prazer proporcionado pela vaidade sucumbe.

A vaidade é o paradoxo capaz de transformar o amor pelo amor em amor.

Aquilo que me iguala é aquilo que me fragiliza e me fortalece.



Me aproprio da vaidade para desconstruir as tensões criadas na negação do meu desejo de felicidade ficando vaidoso com a capacidade de transformar meus sentimentos.




exemplo

Escolhi com minha mulher transformar nossa casa no nosso sustento; um cama e café.

Depois de algum tempo, elevei a privacidade, que por escolha não tenho, à produto máximo da realização da minha felicidade, sentindo tensão pela sua falta.

Isso me levou a um colapso nervoso que me fez sair de casa para um hotel, cheio de contradições diante da minha busca. (nesse período, vivia o processo de construção desse pensamento).

No dia seguinte, entendi que podia transformar minha vida, até então bastante tranquila, numa agonia, fazendo-me de vítima, encontrando cumplicidade na solidariedade dos diferentes próximos, que reconheceriam na minha privação o motivo da minha tensão. O reconhecimento dos outros alimentaria o prazer encontrado no meu desprazer, cristalizaria o sentimento e eu seguiria com a felicidade agora construída na tensão do desprazer.





Aproprio-me da vaidade e envaideço-me com a virtude, por ela ser uma manifestação do Divino. Não por ser superior ao diferente.


Não sou melhor nem pior do que nenhuma diferença.
Sou instrumento da manifestação Divina.

Só posso amar a Deus rompendo com o amor pelo amor que sinto por Ele.

Só posso amar a Deus se acredito que minhas virtudes não são minhas; do contrário me diferencio do outro em condição de superioridade.

A virtude não me torna superior, me diferencia.

Não sou bom nem mau. Sou uma massa de energia concentrada com infinito desejo de felicidade.

Não sou bom. Sou instrumento da bondade, que é manifestação Divina.

Não sou mau. Sou incapaz.


Tornando-me Nada alcanço o Tudo.



A Terra é o núcleo de um átomo de uma célula de um órgão do infinito corpo de Deus.



Quando desqualifico ou qualifico as diferenças, afirmo que minha escolha é a melhor. O melhor sou eu.

“Para aquilo que não pode ser dito deve-se calar.”




Gratidão, amor e respeito a Manifestação Divina fruída em Platão, Spinoza, Nietzsche e Wittgenstein.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 16:28 0 COMENTÁRIOS
TERÇA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO DE 2009

sol de primavera
Quando entrar setembro e a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão onde a gente plantou juntos outra vez Já sonhamos juntos semeando as canções no vento Quero ver crescer nossa voz no que falta sonhar Já choramos muito, muitos se perderam no caminho Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer Sol de primavera abre as janelas do meu peitoa lição sabemos de corsó nos resta aprender.

beto guedes e ronaldo bastos
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 11:42 0 COMENTÁRIOS
SÁBADO, 22 DE AGOSTO DE 2009

Errado
Que tipo de emoção se manifesta quando identifico o "erro"? Seria uma emoção responsável pela cristalização do sistema?
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 09:54 1 COMENTÁRIOS
DOMINGO, 16 DE AGOSTO DE 2009

Não é a bondade que me diferencia do criminoso. É a capacidade de encontrar outras possibilidades.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 16:13 0 COMENTÁRIOS
Postagens mais recentes Início
Assinar: Postagens (Atom)
SEGUIDORES



ARQUIVO DO BLOG

► 2011 (10)
▼ 2010 (15)
► Dezembro (1)
► Outubro (1)
► Setembro (1)
► Agosto (1)
▼ Julho (2)
Projeto Existência
Também!
► Maio (3)
► Abril (1)
► Março (2)
► Fevereiro (2)
► Janeiro (1)
► 2009 (4)

CASA DA CARMEN E DO FERNANDO
VISUALIZAR MEU PERFIL COMPLETO

Tese, antítese e síntese, transformando, sobre as diferenças, etc

Tese

Não gosto de nada.

Antítese

Gosto de gostar e de não gostar das coisas.

Isso cria e mantém o Eu, o sistema em que gosto de gostar e de não gostar, a moral e a ética construídas nesse sistema, responsáveis pela realização da felicidade construída no conceito do bem e do mal, do melhor e do pior, do certo e do errado paradoxalmente me beneficiando com prazer e me malefíciandocom a contrariedade realisadas nos mesmos conceitos.
Gostar de gostar me leva a crer que sou o melhor.

Ex: Quando qualifico ou desqualifico as diferenças afirmo que minha escolha é a melhor. O melhor sou EU.

Síntese

“Deus não ama nem odeia. Deus É”!
Spinoza

Sou uma coisa diferente e faço parte de um conjunto diferente (humanos) onde todos do mesmo conjunto são diferentes entre si e consequentemente dos outros conjuntos de diferentes coisas, cada qual, com características próprias onde Deus É de acordo com essas características.
Quando a emoção de felicidade se manifesta e flui da minha massa de energia concentrada é Deus Sendo através dessa massa. Do contrário volto ao ponto de partida e me diferencio do diferente em condição de superioridade ou inferioridade.

Nesse ponto, a existência de Deus como verdade absoluta passa a ser a t ese, a negação da existência de Deus que não foi o criador de nada, "a vida se fez do nada", como afirmou recentemente o físico Stephen Hawking, a antítese, e a síntese: Deus não criou nada porque É a própria criação em movimento.

A não existência de Deus, implica a volta ao EU que gosta de gostar e de não gostar.

Quando qualifico ou desqualifico às diferenças afirmo que minha escolha é a melhor.
" Para o que não pode ser dito deve-se calar"
Wittgenstein

Quando me refiro às diferenças, a priori me refiro a Deus do contrário expresso o vazio.


O Bem e o Mal


Tese:

Bondade e maldade não existem.

Antítese:

Existe desejo de felicidade que construo no amor ou na vingança por escolha ou incapacidade.
O Mal é a felicidade que sinto quando o diferente sofre seja quem for o diferente e o Bem é a felicidade que sinto no amor, no respeito e na compaixão às diferenças.

É o fim do Diabo!

Síntese:

A Felicidade É Manifestação Divina.

Deus é o libertador e me liberta do eterno retorno, da prisão do EU que construo gostando de gostar e de não gostar das coisas.

A Terra é o núcleo de um átomo de uma célula de um orgão do infinito Corpo de Deus.

"Deus É".
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 17:52 0 COMENTÁRIOS
SEGUNDA-FEIRA, 11 DE ABRIL DE 2011

Transformando
Quando o bom e o mau entenderem que o mau não é mau, que a maldade é manifestação Divina que traz felicidade aos diferentes incapazes e o bom entender que não é bom, que a bondade é manifestação Divina que traz felicidade aos diferentes com capacidade de transformar a felicidade construída na vingança em amor, respeito e compaixão, o mal perderá a força e recomeçaremos do zero.
Sou uma coisa diferente e faço parte de um conjunto diferente (humanos) onde todos do mesmo conjunto são iguais e diferentes entre si e consequentemente dos outros conjuntos de diferentes coisas, cada qual, com características próprias onde Deus É de acordo com tais características.
Nos humanos Deus Frui!
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 10:50 0 COMENTÁRIOS
TERÇA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2011

O que iguala o que?
O que iguala o capitalismo ao universo acadêmico?
O sistema em que gosto de gostar e de não gostar, a moral e a ética construídas nesse sistema.

No capitalismo me diferencio do diferente com meu carrão. Na academia me diferencio do diferente com o meu conhecimento.
O sistema construído no gostar de gostar associa valores a minha diferença. Se sou phd em Harvard e tenho um carrão construo o Eu sentindo a felicidade que me diferencia do diferente que não é phd em Harvard e do diferente que não tem um carrão ou que tem o carrão mas não tem phd em Harvard.

Ou então, fico feliz por me diferenciar do diferente que fica feliz por ser phd em Harvard e tem um carrão. Não ficando feliz com isso, ficando feliz por não ficar feliz. Mesmo sendo phd em Harvard.

Ou, não sinto nada disso e fico feliz por isso. Nesse ponto acende o sinal amarelo! Posso tornar-me incapaz e matar o diferente acreditando não sentir nada sem perceber que minha felicidade está escondida na neutralidade que aparentemente rouba minha emoção.

Qual a importância de Harvard ser a primeira e a USP e a PUC serem as últimas?
O gostar de gostar iguala os valores que diferencio e me faz prisioneiro de mim mesmo. O eterno retorno! Ou transformo este sistema ou sou responsável por ele.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 18:03 0 COMENTÁRIOS
QUARTA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2011

tese, antítese e síntese
Trechos de um email trocado com um amigo.

...Quando acredito ser EU o virtuoso, me diferencio do outro que é mais ou menos virtuoso do que eu.
O livre arbítrio possibilita a escolha da felicidade no amor ou na vingança. Tomo isso como combustível gerador do movimento necessário para desconstruir e reconstruir em busca de uma superação insuperável da minha natureza com o objetivo de transformar as tensões e sentir felicidade.

Esse pensamento leva a existência de Deus para além do pecado original, dos dogmas e das doutrinas que conferem o poder das religiões. Me apresenta um caminho de transformação. É uma escolha pessoal de natureza empírica, e para mim é uma verdade. Deus é a verdade absoluta. A Verdade que descontrói e transforma o EU me apresentando possibilidades.

Cada diferente, acredita e se beneficia com suas próprias escolhas.

Voltando a dialética de Hegel.

Tese

não gosto de nada.

Antítese

Gosto de gostar das coisas.

Isso cria e mantém o sistema e o EU que gosta de gostar e gosta de não gostar das coisas, esse gostar é construído na moral maniqueísta responsável pela realização do prazer construído no conceito do bem e do mal, do melhor e do pior, do certo e do errado me beneficiando com a felicidade que construo nesse conceito.

Gostar de gostar me leva a crer que sou o melhor.

Ex: Quando qualifico ou desqualifico as diferenças afirmo que minha escolha é a melhor. O melhor sou EU.

Síntese

“Deus não ama nem odeia. Deus É”!
Spinoza

Sou uma coisa diferente e faço parte de um conjunto diferente (humanos) onde todos do mesmo conjunto são diferentes entre si e consequentemente dos outros conjuntos de diferentes coisas, cada qual, com características próprias onde Deus É de acordo com essas características.
Quando a emoção de felicidade se manifesta e flui da minha massa de energia concentrada é Deus Sendo através dessa massa.
Do contrário volto ao ponto de partida e me diferencio do diferente em condição de superioridade ou inferioridade.

Nesse ponto, a existência de Deus como verdade absoluta passa a ser a tese, a negação da existência de Deus que não foi o criador de nada, "a vida se fez do nada", como disse recentemente o físico, a antítese, e a síntese: Deus não criou nada porque ele é a própria criação em movimento.

A não existência de Deus, implica a volta ao EU que gosta de gostar.

Quando qualifico ou desqualifico às diferenças afirmo que minha escolha é a melhor.
" para o que não pode ser dito deve-se calar"
Wittgenstein

Quando me refiro às diferenças, a priori me refiro a Deus do contrário expresso o vazio.

A Terra é o núcleo de um átomo de uma célula de um orgão do infinito corpo de Deus.


Amor, respeito e compaixão 'as diferenças
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 23:25 0 COMENTÁRIOS
SEGUNDA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2011

Einstein explica E=mc² con sus propias palabras

POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 19:02 0 COMENTÁRIOS
Quarta Dimensão

POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 19:00 0 COMENTÁRIOS
 : E - E
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 18:31 0 COMENTÁRIOS
Teoria das Cordas

POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 18:31 0 COMENTÁRIOS
QUARTA-FEIRA, 22 DE DEZEMBRO DE 2010

Fisica Quântica

POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 08:56 0 COMENTÁRIOS
TERÇA-FEIRA, 26 DE OUTUBRO DE 2010

Sobre as Diferenças
Quando qualifico ou desqualifico as diferenças afirmo que minha escolha é a melhor. O melhor sou eu.

Quando as diferenças do diferente correspondem as minhas expectativas o qualifico.

Quando as diferenças do diferente não correspondem as minhas expectativas o desqualifico.



"Para aquilo que não pode ser dito deve-se calar"

Wittgenstein
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 12:33 0 COMENTÁRIOS
SEXTA-FEIRA, 10 DE SETEMBRO DE 2010

Cristalização do Sistema
Tudo o que já foi pensado, escrito, representado, etc. foi realizado num sistema onde não gosto de nada e construo o EU gostando de gostar e de não gostar, submetido à moral maniqueísta.
Este sistema é simples, eficiente e beneficia às diferenças.
Ou desconstruo o eterno retorno e rompo definitivamente com a moral maniqueísta transformando o movimento, ou mantenho esse sistema.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 18:52 0 COMENTÁRIOS
SÁBADO, 7 DE AGOSTO DE 2010

Deus
Quando me refiro às diferenças, a priori me refiro a Deus caso contrário expresso o vazio.
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 13:12 0 COMENTÁRIOS
QUINTA-FEIRA, 29 DE JULHO DE 2010

Projeto Existência
Continuação:

Depois de um dia intenso, o que é raro nessas épocas e com a idade que tenho, tive um pequeno intervalo e me conectei para um jogo de 10 minutos.

Quarta feira, dia 21 de julho de 2010, existe um grau de dificuldade que se altera entre pulsões construídas nas emoções vindas do amor e da vingança, provocando tensões entre os diferentes sempre que o ideal de felicidade de cada diferença é impedida de ser realizada, impossibilitando por consequência, a manifestação do amor.

A partir das escolhas ou da incapacidade dos diferentes,tudo é conduzido por aquilo que é chamado de acaso, mais tarde,"Acaso" que não é bom nem mau, e por uma questão de justiça, deveria levar cada um dos diferentes até a felicidade desejada e idealizada onde sua realização é imprescindível para evitar a tensão trazida pela contrariedade.


Para um grande grupo de diferentes, a visão de um futuro próximo é assustador.
O Planeta está aquecendo rapidamente e sendo transformado em depósito de todo tipo de lixo.
Diariamente as mídias nos informam sobre "a profecia catastrófica, sobre a fome, sobre a desigualdade ao mesmo tempo nos lembra que se o continente africano e sul americano consumissem tanto quanto se consome nos Estados Unidos, seriam necessários mais tres planetas para suprirem o tal consumo".
Tomar conhecimento desses assuntos basta para que eu acredite na minha bondade. Transformo a emoção construída na tristeza em virtude e sigo paralisado.

Existe uma grande crise econômica afetando a Europa e os Estados Unidos, as ideologias se perderam no próprio ideal devorado pelo sistema que em simbiose com a vaidade , sentimento necessário, transforma tudo em produto de manutenção da felicidade, igualando inversamente os valores - nessa situação específica - capitalismo x ideologia pós-Marxista, transformados na mesma coisa pela emoção construída na crença e no desejo de superioridade, tendo como cumplice, a moral maniqueísta onde construo o EU gostando de gostar e de não gostar das coisas.

Em algum período, a transformação da moral maniqueísta, com a descoberta que o diabo é a incapacidade de sentir felicidade no sentimento do amor, pôs fim ao poder das religiões que foram transformadas e hoje vivem da missão de transmitir o amor, e da beleza de cada diferente tradição, e de cada diferente doutrina sagrada agora santificadas, desmistificadas e unificadas no respeito, no amor e na compaixão às diferenças. Os templos tornaram-se locais de silêncio, meditação e memória.

Para alguns, a morte já não representa o sofrimento nem castigo. É vista como parte do processo de transformação: a matéria continua vibrando viva na putrefação, na pós putrefação ou nas cinzas e a alma, única, imortal e eterna dando vida, pulsando em todas as coisas, em toda massa de energia concentrada.

Esses a que agora me refiro, aprenderam a amar aquilo que não é visto - a substância - responsável pelo movimento, pulsão e pulsão da matéria.
Segundo esse diferente grupo, quando se aprende a amar o invisível, o sentimento de dor causado pela morte e ausência da matéria se transforma.

Pensamento polêmico gerador de tensões entre as diferenças:

O grupo que ama o invisível, considera transgressão o desrespeito ao tempo de duração natural de diferentes considerados inferiores para que outros diferentes possam sentir uma felicidade conhecida e previsível.
O outro grupo não. Além disso, questionam a banalização da vida quando se tenta transformar a dor causada pela perda da matéria.

Tudo começou no dia 15 de outubro de 1959, dia em que nasci, e do início desse jogo que já dura um pouco mais de 50 anos, vividos em menos de dez minutos.
Em cada jogo de dez minutos é possivel viver mais de 90 anos, jogando uma hora, quantos anos eu já teria vivido? A eternidade.
Posso escolher viver várias vezes a mesma vida, o mesmo jogo e o déjà vu é consequência de uma falha no sistema do jogo.

Certas vezes acontecem "insights", espécie de pressentimento, que vou passar para uma outra fase, isso só será possível quando entender que não existe certo nem errado, bondade nem maldade, consequência de um pensamento transformador que enxerga tudo, como condutor divino fluindo em movimento, renovando-se particularmente em cada diferente dentro de cada diferente grupo de coisas.

Quando o brinquedo foi lançado mundialmente no Natal de 2031, não era possível imaginar a dimensão e a rapidez da transformação pela qual passaria o Planeta.
Acredito ter acontecido no momento exato!

Numa ocasião conheci um grupo de diferentes que reivindicavam um alimento democrático que cumprisse o papel de manter os corpos saudáveis. A reivindicação tornou-se realidade e fez parte de um dos vários projetos de transformação do planeta. Entrei para o grupo e mais uma vez me fiz de cobaia.
Basta uma pílula que me satisfaça! Se tudo o que quero é sentir felicidade encontro uma maneira nova e desafiadora que apresenta uma possibilidade de sentir outro tipo de prazer. Uma felicidade diferente dessa que estou acostumado e que identifico imediatamente, prá mim a mais fácil, a que poderia ter aprendido sozinho, mas que foi ensinada, como toda educação, construída, como disse antes, com base na moral maniqueísta, rapidamente assimilada pelo senso comum devido a facilidade de alcançar o prazer acreditando na maldade, na bondade, no melhor e no pior.
Mais uma vez o livre arbítrio possibilitou a escolha da felicidade!
Encontrei no paladar a resposta e a possibilidade paradoxal de experimentar algo novo e diferente com origem no própio paladar.

Passei para uma outra fase! A emoção proporcionada pelo êxtase que faz o corpo tremer, confirma a mudança.
Sigo jogando e competindo comigo mesmo.

Acredito ter passado da metade do jogo. Escolhi não saber o tempo restante.
É incrível o que esse brinquedo fez com o comportamento da humanidade!

Tudo transformado!

Tudo transformado em apenas dez anos e parece que sempre foi assim
Existe um respeito e um sentimento de eterna gratidão aos diferentes com incapacidades físicas, responsáveis pela pesquisa científica que deu origem ao brinquedo mágico, livre e revolucionário que nos abriu as portas da quarta, quinta, sexta, sétima, oitava... dimensão.
O processo de desenvolvimento do "brinquedo" foi acelerado depois de um momento de caos provocado pela descrença do valor do dinheiro.
Mais alguns minutos e esse jogo acaba. A desconexão acontece de forma automática, aí volto a realidade no ano 2041, num mundo totalmente transformado onde a expectativa dos diferentes é completar 15 anos.

Em 2010, em um outro jogo, ou seria nesse? Sei lá! Pode ser outra falha no sistema do jogo... o fato é que o Rio de Janeiro ocupou as manchetes dos jornais do mundo inteiro devido a onda de violência praticada por traficantes de drogas em represália a ação da polícia no combate ao narcotráfico.
As mídias (como tudo) impregnadas pelo sistema construído na moral maniqueísta, transformaram a cobertura jornalística num grande espetáculo do bem contra o mal onde as diferenças eram imediatamente compensadas com as suas escolhas fossem elas quais fossem.

O espetáculo foi tão grandioso que gerou um êxtase coletivo na população não só da cidade do Rio de Janeiro, foco do conflito, mas em todo País refletindo em outras partes do mundo.
A identificação do êxtase despertou nas diferenças uma curiosidade: O que era aquela emoção que resultou o tal êxtase coletivo?
E logo chegou-se a conclusão: felicidade!
Os bons sentiam felicidade com o sofrimento dos incapazes punidos com a morte e prisões, os maus sofriam solidariamente com a derrota de seus semelhantes, outros exercitavam o pensamento crítico questionando o poder público, a imprensa, o uso das drogas. Porém, todos, se beneficiavam com mesmo sistema.

A incapacidade igualou as diferenças!

Descoberta fundamental para transformação do pensamento e do comportamento das diferenças que não demorou a correr pelo País.

Foi a maior descoberta da época naquele jogo tão intenso!

Através da experiência coletiva, descobriu-se o que era o mal, e com isso, o diabo foi definitivamente eliminado, e com ele o conceito da moral maniqueísta. Nesse ponto o jogo toma outro rumo:

Os diferentes com capacidade de transformarem suas emoções descobriram que era possível sentir uma felicidade que se desdobrava em outras ao transformarem vingança em compaixão desconstruindo o EU sentindo a fluição Divina transbordando de cada diferente massa de energia concentrada - quantas vezes já escolhi viver (jogar) esse jogo? Será que é o mesmo jogo, ou mais um error no sistema do jogo?
Bem o que aconteceu foi uma grande transformação no comportamento dos diferentes grupos que aos poucos foram deixando de sentir felicidade com o sofrimento dos incapazes quando submetidos a ordem. Os diferentes com capacidade de escolha agora sentiam a felicidade vinda da compaixão pelos incapazes.
Lembro que mais ou menos na mesma época (continuo confuso entre contingências e os diferentes jogos que joguei) tinha um atleta acho que era goleiro de um grande clube que por ser incapaz matou a esposa ou seria a filha de cinco anos? Não me lembro muito bem. Naquele momento do jogo eram tantas histórias de incapazes alimentando diferenças... mas sei que muitos adjetivos que antes traziam felicidade foram substituídos, transformados e caíram em desuso.
amorvaidadefelicidade.blogspot.com


Morro.

Nesse jogo, a desconexão acontece com a morte, e o jogo continua com os diferentes participantes que escolheram préviamente jogá-lo.

Amanhã ficarei 18h jogando! Dezoito horas conectado! Tempo máximo de conexão. Já escolhi o jogo - esse de dez minutos está sendo muito intenso para uma pessoa com mais de 80 anos - : )
Vou voar!

Ah, estão trabalhando em um novo jogo onde vai ser possível mudar o passado!
POSTADO POR CASA DA CARMEN E DO FERNANDO ÀS 20:59 0 COMENTÁRIOS
Postagens mais antigas Início
Assinar: Postagens (Atom)
SEGUIDORES



ARQUIVO DO BLOG

▼ 2011 (10)
▼ Maio (3)
Amizade
Sobre o Preconceito
O fim do Eu do Diabo e da Moral Maniqueísta
► Abril (1)
► Março (1)
► Janeiro (5)
► 2010 (15)
► 2009 (4)

CASA DA CARMEN E DO FERNANDO
VISUALIZAR MEU PERFIL COMPLETO

Sobre o Preconceito

O que iguala o que?
A felicidade construída no sistema em que gosto de gostar e de não gostar, a moral e a ética construídas nesse sistema.

Se sou preconceituoso, construo o EU sentindo a felicidade que me diferencia do diferente que é inferior a mim. Fico feliz por gostar de não gostar do diferente.
Se não sou preconceituoso fico feliz por gostar de gostar do diferente que sofre o preconceito e por gostar de não gostar do diferente que fica feliz com o preconceito. Ou, fico feliz por me diferenciar do diferente que fica feliz por não ser preconceituoso não ficando feliz com isso, ficando feliz por não ficar feliz mesmo não sendo preconceituoso.
Ou, não sinto nada disso e fico feliz por isso. Nesse ponto acende o sinal amarelo! Posso tornar-me incapaz e matar o diferente acreditando não sentir nada sem perceber que minha felicidade está escondida na neutralidade que aparentemente rouba minha emoção.
O gostar de gostar iguala os valores que diferencio e me faz prisioneiro de mim mesmo. O eterno retorno! Ou transformo este sistema ou sou responsável por ele.

Amizade

Nesse sistema onde não gosto de nada, onde gosto de gostar e de não gostar, como escolho as amizades, os diferentes com os quais me relaciono? O que penso, o que falo sobre as diferenças identificadas no diferente que gosto de gostar? Se gosto de não gostar por que me relaciono com este diferente? Que tipo de emoção se manifesta quando qualifico ou desqualifico o diferente, por que insisto em qualificar ou desqualificar se sei que quando faço isso afirmo que o qualificado sou eu?
Amor, respeito e compaixão às diferenças.

sábado, 17 de julho de 2010